Qual o objetivo da pastoral?
O principal
objetivo da Pastoral do Dízimo é evangelizar sobre o dízimo, para que todos os
membros da comunidade se sintam solidários e co-responsáveis na manutenção da
paróquia em suas responsabilidades Religiosas, Sociais e Missionárias. As ações da Pastoral do Dízimo visam agir no
coração do paroquiano e não em seu bolso.
Prezados Amigos e Amigas que servem em
nossas comunidades, pastorais, movimentos paroquiais e fies membros de nossa
paróquia.
Que o Espírito Santo nos ilumine para
sermos FERMENTO, SAL e LUZ na PASTORAL DO DIZIMO!
Pelo Batismo nos tornamos filhos e
filhas de Deus e membros de sua Igreja. Muitos de nós assumimos nesta Igreja o
compromisso de fidelidade a Deus e o dever de prestar-lhe um culto de louvor e
participar do serviço de evangelização através de tantos ministérios.
Pelo nosso compromisso de fidelidade a
Deus somos convocados a evangelizar assumindo a dimensão missionária de todo
batizado. "Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a
criatura" (Mc 16,15). Evangelizar é a primeira e principal missão da
Igreja. Ordenados ou não, se somos parte dessa Igreja, membros do corpo místico
cuja cabeça é Cristo, então essa missão é de todos nós, herdada no batismo e
individualmente assumida no crisma.
Esse mesmo compromisso de fidelidade a
Deus e a Igreja exige de nós o cuidado para com o nosso próximo, pois não é
possível amar a Deus a quem não se vê se não amamos ao nosso próximo a quem
vemos. Jesus torna-nos também responsáveis por nossos irmãos. "Amai-vos
uns aos outros", diz Ele. "Ninguém tem maior amor do que aquele que
dá a vida por seus amigos" (Jo 15, 12-13). E ainda nos coloca em
xeque em relação às atitudes que tivermos perante os mais desvalidos, com fome,
com sede, com frio, doentes, aprisionados: "... todas as vezes que
fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o
fizestes" (Mt 25, 31-40). É a dimensão da caridade fraterna ou ação social
do ser cristão.
Mas, também, pelo mesmo compromisso
somos chamados a partilhar nossos bens e contribuir com o dízimo. É a dimensão
de corresponsabilidade solidária com a sua Igreja.
PARA QUE O DÍZIMO?
Representando meu salário trinta dias
do meu tempo, da minha existência, na verdade ele contém uma parcela da minha
vida. Assim, o que eu ofertar desse salário será um pouco de mim mesmo que
estarei ofertando. Será importante, pois, saber o que será feito desse pedaço
de mim.
Nosso dízimo, aquele pedacinho de vida
de cada um de nós, ofertado a Deus, vai permitir que Ele se manifeste através
da Igreja, pela proclamação de Sua palavra, pela sagrada Eucaristia, pelos
sacramentos, pelo socorro aos carentes, pelo trabalho missionário
evangelizador.
Nosso dízimo, aquele pedacinho de nossa
vida, proverá o sustento do padre, ministro ordenado; pagará salários de
colaboradores da paróquia, possibilitará
a compra de material litúrgico, de material de uso das diversas pastorais,
cobrirá os gastos com impostos, taxas e na limpeza, conservação e embelezamento
da Casa de Deus. É a dimensão religiosa
do dízimo.
Nosso dízimo, aquele pedacinho de nossa
vida, comprará remédios para os doentes que procuram a comunidade, cestas
básicas para as famílias carentes, auxiliará em situações de penúria o
paroquiano, sustentará pastorais que permitam aumentar as possibilidades de
ganho para os mais humildes, na promoção humana. É a dimensão social.
De tudo que a paróquia recebe, entre dízimo
e ofertas, também daí sai um dízimo: o dízimo paroquial, que, orientado para a
diocese, contribuirá para seus compromissos, inclusive na manutenção do
seminário e na destinação às missões. É o dízimo missionário.
De tudo isto o dizimista precisa estar
sempre informado. É seu direito. Mas, certamente, saber que contribuiu para que
o pão e o vinho chegassem até o altar no Ofertório, para, em seguida, na
Consagração, serem transformados no Corpo e no Sangue de Jesus, será o bastante
para justificar, no sacrifício do Cristo, o seu próprio sacrifício de
oferecer-se no seu dízimo.
Queridos animadores, missionários,
comunidade, diversos movimentos membros
de nossas pastorais e demais fies, mesmo durante anos servindo a Igreja, saiba
que é necessário ser dizimista. É Possível dar algo do seu salário, pois ele
faz parte da sua vida. Sejam dizimistas e dêem aos outros paroquianos o
testemunho e privilégio de ser dizimista. Não negue a alegria de participar da
vida, da missão, da Igreja e do plano de Deus. Façam saber que o dízimo é a
forma mais digna de a Igreja e a comunidade se manterem e cumprirem suas
obrigações. Que outros recursos, sejam apenas emergenciais.
Quanto de ofertar no
meu dízimo?
Efetivamente, dízimo significa uma
décima parte, ou dez por cento, como já se o ofertava ao tempo do Antigo
Testamento. Contudo, longos anos afastados da prática do dízimo, poucos são
ainda os cristãos católicos que o têm como compromisso. Há, assim, que se
reconhecer difícil, de uma hora para outra, separar os dez por cento de Deus de
um salário pequeno já comprometido com um orçamento apertado. Deus há de saber
o esforço e o propósito de cada um. São Paulo (II Cor 9,7) orienta: "Dê cada um conforme o impulso do seu
coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama o que dá com alegria".
É isso: se mesmo se esforçando, você só pode dar pouco, faça-o, mas com amor. E que não seja seu resto, sua sobra. Nada do que Deus lhe deu é resto. Se você pode dar muito, mas não se sente motivado, não está conscientizado, não dê nada. Porque sem amor, sem o sentido da gratidão e do compromisso, não é dízimo, é esmola. Deus não quer e não precisa de esmola.
É isso: se mesmo se esforçando, você só pode dar pouco, faça-o, mas com amor. E que não seja seu resto, sua sobra. Nada do que Deus lhe deu é resto. Se você pode dar muito, mas não se sente motivado, não está conscientizado, não dê nada. Porque sem amor, sem o sentido da gratidão e do compromisso, não é dízimo, é esmola. Deus não quer e não precisa de esmola.
A orientação que se pode dar para quem
vai iniciar a prática do dízimo, vai ainda se inscrever como novo dizimista, é que
inicie com um ou dois por cento, para não ter que desistir logo em seguida.
Lembre-se que bastou um jovem desprendido ofertar cinco pães e dois peixes para
que Jesus operasse o milagre da multiplicação (Jo 6,5-13). Assim fará com o
dízimo em nossa paróquia.
Aos poucos, vendo o desenvolvimento de
sua comunidade e o trabalho que agora é possível promover, você pode querer
aumentar sua participação. Será uma decisão sua e de sua família. Mas consulte
com Deus em oração. Quem já é dizimista e pela graça de Deus já chegou aos dez
por cento, ou até mais, louve e agradeça ao Senhor por isso, isso mostra uma
profunda obediência a Deus.
Caso ainda não seja dizimista e deseje torna-se um, procure a secretaria
paroquial (34120433) ou nossa equipe de Pastoral do Dízimo.
LEMBRE-SE: Dízimo não é taxa nem mensalidade, não é
imposição nem obrigação. É ato de amor e obediência a Deus e ao próximo.
Pastoral do Dízimo
Muitos pensam que pelo fato de
trabalharem nas pastorais e movimentos da Igreja estariam dispensados do
Dízimo. Outros colaboram até mesmo com uma contribuição mensal com um movimento
de Igreja, para formarem um pequeno fundo, para manterem o movimento, para
retiros, confraternizações, passeios. Nenhuma destas pessoas está dispensada da
contribuição bíblica do Dízimo. Ao contrário, esses fiéis deveriam ser os
primeiros a dar testemunho de sua vida cristã. É preciso considerar que não
existiriam movimentos e grupos de Igreja, se não existisse a Igreja. A Igreja é
que foi instituída por Cristo, como sinal e instrumento de seu Reino. Como
membros desta Igreja e cristãos conscientes, ativos, todos têm a obrigação e o
direito de oferecerem a ela, em sua comunidade paroquial, com convicção, o seu
Dízimo.
Todo Dízimo
é importante?
Note que a igreja recebe uma parcela de sua vida na forma de
dízimo e transforma esse dízimo ministrando cada Sacramento, que é vida,
prestando assistência aos necessitados, valorizando a vida e anunciando Jesus
que é o Caminho, a Verdade e a VIDA.
O católico deve banir do pensamento a idéia errada de que seu
dízimo não é importante para a comunidade. Esse é um pensamento nocivo que
impede a igreja de Cristo de anunciar o evangelho, porque faz o cristão ficar
desestimulado, não ter compromisso, inerte... e o mundo está desse jeito não
pela ação dos maus... mas pela omissão dos bons!
Cada dízimo é muito importante SIM! (não importa o valor). O
rico dê o dízimo de sua riqueza, o pobre dê o dízimo de sua pobreza! Deus não
aprecia a quantia e sim a generosidade!
O dízimo é
obrigatório?
Sim, mas não como algo imposto por uma lei. Assim como você
tem a obrigação de amar mas não lhe é imposto, você tem o dever de devolver o
dízimo, sem que isto lhe seja imposto por lei. É a sua consciência quem deve
lhe obrigar a devolver o dízimo.
Se
contribuo com o dízimo, como ficam as ofertas nas missas e em outras ocasiões?
Elas devem continuar, pois demonstram a gratidão das pessoas
por aquilo que receberam de Deus durante a semana ou a graça da missa
celebrada, ou os sacramentos recebidos. Como é bonito um gesto espontâneo de
gratidão, sem a preocupação de quanto se dá!
Qual a
diferença entre dízimo, oferta, donativo e caridade?
Entre dízimo, oferta, donativo e caridade... Somente o dízimo
necessita de Fé!
O dízimo só tem sentido se o cristão compreender que trata-se
de uma devolução a Deus, através de nossa comunidade, de uma pequena parcela de
todos os nossos rendimentos, em forma de ação de graças pelo muito que d’Ele
recebemos gratuitamente, sem nenhum mérito de nossa parte.
A oferta é um valor variável, que nem precisa ser dinheiro,
pode ser, por exemplo alimentos, oferecidos na igreja por ocasião de uma
celebração. A oferta mais típica é a feita no ofertório da Missa. A oferta não
é obrigatória e não segue nenhuma norma.
O donativo é algo doado não diretamente à igreja mas a uma
entidade de ajuda a pessoas portadoras de alguma necessidade. É por exemplo o
caso dos alimentos doados aos Vicentinos. A ajuda a qualquer congregação
religiosa ou ONG é um donativo.
Quando falamos em caridade estamos falando de uma doação
feita diretamente a uma pessoa necessitada. É o caso da esmola dada a um pobre.
Não basta
dar o que sobra?
Não. Dízimo é partilha do que se tem, não das sobras.
Partilhar não é o que sobra. Partilhar é dar o que o outro precisa.
O dízimo
salva a gente?
Não. Não salva. Não é o dinheiro que salva. Nem nossas obras:
quem nos salva é o amor de Deus. Mas o dízimo nos leva mais perto de Deus,
porque nos leva para a comunidade. Dízimo é um meio. como os santos e Nossa
Senhora. E não devemos abandonar os meios que nos fazem mais irmãos e nos
conduzem mais a Deus.
E se a
pessoa é bem pobre?
Uma das finalidades do dízimo é a promoção social, e neste
caso a comunidade deve ajudar ao “bem pobre”.
Quem deve
devolver o dízimo, o pai de família ou todos da família?
É melhor que cada um que possua alguma renda seja dizimista.
Até as crianças podem ser dizimistas. É questão de serem educadas para fazerem
alguma economia e devolver o dízimo com o que conseguirem economizar.
Se todos
derem o dízimo, será que não vai sobrar dinheiro na igreja?
Vai sobrar se a paróquia não cumprir seu dever de
evangelizar, catequizar e atender os pobres. A Igreja nunca terá o dinheiro de
que necessita para atender todas as suas necessidades.
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